32.3 C
Manaus
8 de julho de 2025
DestaquesPolícia

Pastor condenado por assédio abre nova igreja em Manaus e vítimas pedem justiça

FOTO/REPRODUÇÃO

Um pastor condenado em regime aberto por assédio abriu uma nova igreja em Manaus e agora as vítimas estão pedindo por justiça. Os casos aconteceram em 2021.

De acordo com a primeira vítima, Francisco Cavalcante começou a assediá-la com abraços fortes e toques forçados em sua igreja localizada no bairro Redenção, zona Oeste. O ápice ocorreu durante um ensaio do grupo de dança. De acordo com a jovem, o líder religioso se aproximou da vítima, que estava com a amiga, e de repente mandou que ela retirasse a máscara.

Contudo, antes mesmo da jovem tomar uma atitude, ele tirou sua máscara, tampou os lados com as mãos e a beijou à força. Depois deste episódio, a jovem desenvolveu transtorno de ansiedade e fez acompanhamentos psicológicos para superar o trauma.

A segunda vítima afirmou que o pastor adotava o mesmo comportamento e sempre pedia para ela dizer que o amava. De acordo com a jovem, Francisco forjava situações que deixassem os dois a sós, mas a vítima sempre pedia para que outros amigos não saíssem de perto.

O pastor também fazia ligações insistentes e mandava músicas românticas. Assim como na primeira vítima, Francisco lhe beijou à força após o término de um culto. Na ocasião, o pastor disse que queria uma reunião com a jovem após o avivamento.

Apreensiva, a jovem foi à reunião assim mesmo, pois imaginava que haveriam outras pessoas naquela ocasião. Entretanto, assim que chegou à sala apenas Francisco estava no local e ele trancou a porta logo em seguida.

Beijo à força

Depois, o líder religioso a chamou, pediu um abraço, lhe ofereceu cargos e mandou a fiel fechar os olhos para orar. Em seguida, Francisco lhe beijou uma vez e tentou outra. Uma mulher que faz parte da congregação, inclusive, o repreendeu após bater na porta e notar que havia apenas o pastor e a jovem naquela sala. Francisco desconversou e voltou a trancar a porta.

Traumatizada, a jovem contou o caso a uma pastora, mas esta orientou apenas que Francisco pedisse perdão à vítima, mas ele recusou fazer isto pessoalmente. Francisco, então, apenas gravou um pedido de desculpas que depois mostraram à jovem.

Ainda inconformada com o caso, a jovem fez um boletim de ocorrência e descobriu que Francisco fez outras vítimas. Sua atitude encorajou mais jovens, mas Francisco passou a persegui-la em seu local de trabalho.

Por ser réu primário, a justiça o pôs em regime aberto. Em sua defesa, Francisco alega que as jovens sofrem de problemas mentais.

 

 

Leia mais

Adolescente ataca alunos com facadas e deixa criança morta no Rio Grande do Sul

Matheus Valadares

Operação da Polícia Civil recupera em Coari e Manacapuru 32 motos roubadas

Matheus Valadares

Amiga de produtor que estava no avião com Marília Mendonça expõe dona Ruth

Matheus Valadares

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais

Ao utilizar este conteúdo, não esqueça de citar a fonte!