19 de novembro de 2025
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Polícia apreende skunk avaliado em R$ 24 milhões em Iranduba

Em uma operação de grande impacto contra o narcotráfico, a Polícia Civil apreendeu mais de uma tonelada de maconha skunk, avaliada em R$ 24 milhões. A droga estava em um sítio no município de Iranduba, na região metropolitana de Manaus. O flagrante ocorreu nas primeiras horas desta quarta-feira (19), durante uma ação coordenada pelo Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), com apoio da Delegacia Fluvial (Deflu) e da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Manacapuru.

O material apreendido é maconha tipo skunk, uma versão mais potente da maconha, que ganhou notoriedade no mercado de drogas. Além da substância, a polícia também apreendeu uma arma de fabricação artesanal e dois veículos usados pelos criminosos para o transporte da droga.

Valor totalizado em R$ 44 milhões

O valor estimado do prejuízo ao narcotráfico com essa apreensão somado às ações anteriores realizadas pelo Denarc atinge impressionantes R$ 44,4 milhões. Esse montante representa uma perda significativa para as organizações criminosas que atuam no Amazonas e em outras partes do Brasil, dada a alta demanda e o valor de mercado do skunk.

A investigação, que durou cerca de 30 dias, apontou um sítio localizado no ramal Chico Doido, em Iranduba, como ponto de chegada e armazenamento da droga. De acordo com o delegado Rodrigo Torres, os criminosos estavam retirando a droga das margens do rio e colocando-a dentro de veículos. Nesse instante os investigadores efetuaram a abordagem.

Os cinco homens presos, com idades entre 21 e 34 anos, eram responsáveis pela guarda da carga e pela organização da distribuição. Durante a operação, os suspeitos tentaram fugir, mas os policiais conseguiram se posicionar estrategicamente e efetuaram a prisão em flagrante. Além do tráfico de drogas, as autoridades autuaram o grupo por associação para o tráfico e posse irregular de arma de fogo.

A ação destaca a crescente presença de facções criminosas no Amazonas. Além disso, o objetivo é não apenas abastecer o mercado local, mas também enviar grandes quantidades de droga para outros estados.

Ademais, o delegado-geral adjunto da PC-AM, Guilherme Torres, reforçou a importância do trabalho conjunto entre as equipes policiais e da continuidade das investigações. Agora, a polícia busca descobrir se o proprietário do sítio também tem envolvimento no esquema.

 

 

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