Manaus – Um jovem de 17 anos, foi apreendido na manhã desta quinta-feira (20), no bairro Monte das Oliveiras, Zona Norte de Manaus, após as equipes de inteligência da Polícia Civil identificarem conversas no ambiente virtual relacionadas a ataques. Denominada “Anjo da Guarda”, a operação continua ao longo do dia e outros mandados de busca e apreensão deverão ser cumpridos.
O garoto foi encaminhado para a Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEAAI).
O delegado Bruno Fraga, delegado-geral da PC-AM, acompanhou a operação e destacou que participaram policiais dos 30 Distritos Integrados de Polícia (DIPs), além de 10 delegacias especializadas, na capital; já no interior, o trabalho foi realizado pelas delegacias dos municípios.
“Estamos nas ruas, visitando as escolas de forma responsável e amistosa para conscientizar e levar mais segurança aos alunos, professores, gestores e toda a comunidade escolar. Nas últimas três semanas já vínhamos realizando esse trabalho de identificação de possíveis ameaças, e nos casos identificados, todos foram encaminhados para a devida responsabilização”, enfatizou Fraga.
Conforme o delegado-geral adjunto, Guilherme Torres, a segurança pública é dever do estado, mas uma responsabilidade de todos os cidadãos. “Hoje fazemos um apelo aos pais e responsáveis, que verifiquem as mochilas, cadernos, aparelhos celulares e o que seus filhos acessam na internet, e caso encontre algo que fuja do comum, informe os órgãos de segurança, que eles darão andamento na apuração das denúncias”, relatou Torres.
O trabalho investigativo já vinha sendo realizado nas últimas semanas pelas Delegacias Especializadas em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc) e Departamento de Inteligência e Polícia Judiciária (DIPJ/PC).
Durante visita a uma escola no bairro Jorge Teixeira, zona leste, a delegada Juliana Tuma, titular da Deaai, comentou que a parte de conscientização é muito importante, pois aproxima a polícia da comunidade escolar, e mostra que as forças de segurança estão presentes também nesses ambientes.
“Estivemos nas escolas para conversar com alunos, professores e pais, além de mostrar a nossa presença, a fim de reprimir e coibir qualquer situação dessa natureza. Nosso papel é levar segurança, sempre com bastante cautela”, salientou Juliana.