O deputado bolsonarista Delegado Pablo (PSL-AM) usou mãe e irmão como “laranjas” para fechar acordo com o consórcio Engevix-Encalso-Kallas, responsável pela reforma do aeroporto de Manaus.
É o que aponta uma investigação da Polícia Federal. Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, os crimes teriam começado em 2012.
Também policial federal, o deputado foi nomeado coordenador de segurança em Grandes Eventos em 2012, e deveria atuar durante a Copa e a Olimpíada. Na mesma época, sua mãe e irmão criaram empresa que receberia R$ 1,2 milhão para plantar mudas no aeroporto, mesmo sem experiência prévia.
A investigação aponta que Pablo comandava a empresa sozinho, o que não é permitido a um policial federal. Além disso, o serviço pago não foi concluído e os custos com fornecedores não chegaram a 10% do que foi pago pelo consórcio.
A PF pediu sequestro dos bens do deputado à Justiça. O deputado, contudo, tem negado as acusações.