Hewerton Kauan Oliveira Cavalcante, 18, preso pela morte do servidor do do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM), Erwin Rommel Godinho, Rodrigues, 54, confessou o crime e disse que foi contratado por outra pessoa.
De acordo com Hewerton, o acordo é de que ele receberia R$ 5 mil pelo assassinato de Erwin, porém, o pagamento não chegou a ser feito. Ele não contou o que teria dado errado para não receber o dinheiro.
O acusado disse ainda que não sabe quem ordenou a execução e também não tem conhecimento da motivação do crime. A polícia, porém, acredita que Hewerton tem essas informações, mas não quer colaborar.
“Ele diz que foi contratado para isso, mas que não sabe quem o contratou, mas a gente acha, obviamente que ele está contando uma mentira”, diz o delegado Ricardo Cunha.
Ele afirma que a polícia apura algumas linhas de investigação, mas que ainda não há clareza no que pode ter motivado à morte encomendada de Erwin.
“Nós já temos o atirador, ele se coloca na cena do crime, mas acerca da motivação e outros participantes do crime, isso vai ficar para a segunda fase das investigações”, diz Cunha.
Sobre a dinâmica do crime, Hewerton disse apenas que chegou mais cedo ao local onde Erwin estava almoçando, observou a movimentação e esperou o momento mais oportuno para o atacar.
O servidor foi baleado seis vezes pelo acusado, um dos disparos atingiu o coração da vítima e a levou a óbito no hospital.