O senador Flávio Bolsonaro considerou que “planejar a morte de alguém não pode ser considerado crime”. A A declaração veio nesta terça-feira (19), após a PF prender militares que pretendiam assassinar o presidente Lula, seu vice Alckmin, e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Os cinco militares envolvidos pretendiam matar Lula utilizando os ‘Kids pretos’, Forças Especiais do Exército.
“Quer dizer que, segundo a imprensa, um grupo de 5 pessoas tinha um plano pra matar autoridades e, na sequência, eles criariam um ‘gabinete de crise’ integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam? Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”, escreveu o senador em seu perfil no X.
Andrei Passos Rodrigues, digetor-geral da PF, informou pessoalmente Lula sobre o cumprimento das medidas, devido à gravidade as ameças à sua vida e de seu vice-presidente.
Segundo a jornalista Daniela Lima, Lula reagiu com “surpresa e indignação”. A PF cumpriu cinco mandados de prisão preventiva nos Estados do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal.
O Exército Brasileiro também acompanhou a operação. Os presos são quatro militares do Exército ligados às Forças Especiais (FE), também chamados de “kids pretos”, e um policial federal.