Uma operação da Central Integrada de Fiscalização, do Governo do Estado, flagrou na madrugada do último domingo (18), um alto número de jovens, alguns até na pré-adolescência, em um galpão totalmente às escuras na casa de funk Baile R7.
Uma festa clandestina, ilegal onde boa parte dos jovens era menores de idade, consumindo bebida alcoólica vendida na festa, conforme flagrou a operação.
Além de favorecer a participação dos menores de idade em evento proibido, os responsáveis pelo funk causaram aglomeração. No mínimo, 600 pessoas estavam na festa. Com um detalhe: todas sem nenhuma preocupação em prevenir o coronavírus (covid-19).
Essa casa noturna, que fica à avenida Max Teixeira, no bairro Flores, na zona centro-sul da capital, ainda tentou atrapalhar o trabalho da operação, escondendo os jovens em área baldia.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), que coordena a fiscalização, o responsável pelo evento tentou enganar a operação forjando um cenário com apenas quatro pessoas. Antes, ao perceber a chegada da polícia, escondeu os jovens em um galpão sem iluminação. E os trancou a cadeado.
Para descobrir a ilegalidade, os policiais tiveram de arrombar a entrada. E só assim descobriram o grande número de adolescentes ainda consumindo bebidas, como se não tivessem noção do ato infracional.