A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) liderou uma operação integrada que resultou na apreensão de aproximadamente 700 quilos de cocaína no rio Solimões, nas proximidades do município de Codajás (a 240 quilômetros de Manaus). A ação, coordenada pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), representa um prejuízo estimado em R$ 57 milhões ao crime organizado.
De acordo com o delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, o resultado é fruto do trabalho de inteligência e integração entre forças de segurança estaduais e federais.
“Essa apreensão é resultado de um esforço conjunto entre o DRCO, Denarc e a COE, que conseguiram impor um prejuízo milionário às facções. O Governo do Estado tem investido na estrutura da Polícia Civil e em ações estratégicas para o combate ao tráfico”, destacou.
Troca de tiros
O delegado Mário Paulo, responsável pela investigação, informou que a operação é resultado de três meses de monitoramento de grupos que transportavam drogas da região de fronteira até Manaus.
“Durante a abordagem, nas proximidades de Codajás, houve troca de tiros e os criminosos fugiram para a mata, abandonando o material. Além da droga, apreendemos o bote e munições de fuzil calibre 5.56”, relatou.
O secretário de Segurança Pública, Vinícius Almeida, ressaltou que, de janeiro a outubro, o Amazonas já superou a quantidade de drogas apreendidas em todo o ano anterior.
“Esse avanço é reflexo da atuação técnica e dedicada da Polícia Civil, em conjunto com outras forças, e da confiança da população no sistema de segurança”, afirmou.
A delegada Ana Cristina, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), destacou o impacto da capacitação contínua no desempenho das investigações.
“O Curso de Investigação Financeira e Análise Patrimonial (Cifap) fortaleceu a capacidade da Polícia Civil de atingir o patrimônio das organizações criminosas. Isso ampliou o alcance das operações”, explicou.
O Governo do Amazonas reafirma que as forças policiais seguem atuando de forma integrada para enfraquecer o tráfico e desarticular financeiramente as facções que operam nos rios e nas fronteiras do estado.
A operação contou com o apoio da:
- Companhia de Operações Especiais (COE)
 - Polícia Militar do Amazonas (PMAM)
 - Delegacia Fluvial (Deflu)
 - Base Arpão
 - Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM),
 - Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO)
 - Polícia Federal
 - Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc).
 
