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18 de agosto de 2025
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Polícia desarticula quadrilha com movimentação de R$ 500 milhões em golpes do falso consórcio

Em março de 2024, a Polícia Civil do Paraná realizou a segunda fase da operação, que cumpriu mandados nos estados do Amazonas e Tocantins.

A Polícia Civil do Paraná prendeu uma quadrilha envolvida em golpes do falso consórcio, com movimentação aproximada de R$ 500 milhões em transações suspeitas. A operação, realizada na manhã desta quarta-feira (13), ocorreu simultaneamente em diversos estados do Brasil: Amazonas, Pará, Alagoas, Ceará, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina.

Detalhes da Operação e Prisões

Ao todo, as autoridades cumpriram 45 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão com apoio das polícias locais, e 12 prisões. Portanto, essa ação representa a terceira fase da investigação, que visa a desarticulação do braço financeiro do esquema criminoso.

Primeiramente, a investigação iniciou em janeiro de 2023, quando em Curitiba, com a prisão de 4 pessoas e a condução de outras 15 para prestar esclarecimentos. O grupooferecia venda facilitada de imóveis e veículos em redes sociais, enganando vítimas que realizavam pagamentos sem receber os bens prometidos.

Como funcionava o golpe do falso consórcio

No esquema criminoso, as vítimas eram induzidas a assinar contratos fraudulentos e efetuar pagamentos para adquirir imóveis ou veículos que nunca eram entregues. Para isso, o grupo utilizava “call centers” clandestinos, onde colaboradores treinados cooptavam novas vítimas.

Após o contato inicial, os envolvidos convidaam as vítimas a comparecer a escritórios para assinatura dos contratos e realização dos pagamentos. Além disso, funcionários treinados atuavam sob rigorosa orientação, com metas de captação e recebiam comissões de cerca de 1% do valor das operações, conforme explicou o delegado responsável pelo caso, Tiago Dantas.

Estrutura da organização criminosa

A quadrilha possuía pelo menos cinco empresas de fachada, além de sistemas digitais e grupos de mensagens, com ramificações em vários estados, incluindo Paraná, Amazonas, Ceará, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Frequentemente, o grupo encerrava as operações em um local para recomeçar as atividades em outra cidade, deixando as vítimas sem contato e prejuízo financeiro.

Fases anteriores da investigação

Em março de 2024, a Polícia Civil do Paraná realizou a segunda fase da operação, que cumpriu mandados nos estados do Amazonas e Tocantins. Na ocasião, a polícia prendeu cinco pessoas e apreendeu celulares, computadores e documentos importantes, que ajudaram a identificar os líderes da organização criminosa.

Por fim, a operação da última quarta-feira (13) cumpriu ordens judiciais nas seguintes cidades:

  1. Manaus (AM)
  2. Belém, Santarém e Ananindeua (PA)
  3. Maceió e Marechal Deodoro (AL)
  4. Itabaiana, Lagarto e Aracaju (SE)
  5. Salvador (BA)
  6. Fortaleza e Eusébio (CE)
  7. Belo Horizonte (MG)
  8. São Paulo, Campinas e Diadema (SP)
  9. Florianópolis (SC)

 

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