A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira, 15, a Operação Seronato, e está cumprindo seis mandados busca e apreensão contra investigados por corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Entre os alvos da operação está dois empresários, uma ex-sócia de uma das empresas envolvidas, um delegado de Polícia Federal que atualmente está licenciado e dois familiares dele.
A Polícia Federal informou que trata-se da fase ostensiva de dois inquéritos policiais instaurados em janeiro e maio de 2019. As provas e indícios de autoria colhidos ao longo do primeiro Inquérito Policial indicam que o delegado federal teria se prevalecido do cargo ao fazer mau uso das informações obtidas durante a investigação que culminou com a Operação Udyat, deflagrada no ano de 2012, “para viabilizar, de forma indevida, o agenciamento da venda de uma empresa pertencente a sua mãe pelo valor de R$ 500 mil”.
“Por meio da segunda investigação criminal a PF pretende esclarecer sobre possíveis crimes de falsidade, favorecimento em razão do cargo e lavagem de dinheiro, em relação a fatos que envolvem a subcontratação, realizada por um consórcio de empresas que atuou na construção do Aeroporto Internacional de Manaus/AM, para que a empresa registrada em nome da mãe do policial federal, executasse o paisagismo do aeroporto, pelo valor de R$1,2 milhão”, informou a PF.
De acordo com a PF, o nome da operação é uma alusão às suspeitas de que um dos investigados teria se prevalecido do cargo policial para cometer fatos que tinha por dever reprimir