Um Inquérito Policial (IP) foi instaurado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) para apurar o acidente que resultou na morte de uma paraquedista e no desaparecimento de outro atleta, durante a chuva na tarde da última sexta-feira (15), nas proximidades do Rio Negro.
Segundo o delegado-geral adjunto da instituição, Bruno Fraga, as investigações devem apontar se houve imprudência na liberação do salto dos atletas. Ele informou ainda que “todas as circunstâncias que desencadearam o resultado morte serão criteriosamente investigadas”.
O grupo de 14 paraquedistas havia embarcado em uma aeronave no Aeroclube do Amazonas, situado na Zona Centro-Sul de Manaus. Durante os saltos, a equipe foi surpreendida pelo forte vento e pela chuva que atingiu a cidade durante a tarde.
Dez dos 14 paraquedistas conseguiram fazer o pouso com segurança. Devido ao forte temporal, quatro deles tiveram que desviar a rota e tentaram fazer um pouso de emergência.
Dois deles conseguiram pousar em solo, mesmo com dificuldades, e outros dois foram jogados pelo forte vento para dentro do Rio Negro, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros.
O corpo de Ana Caroline Santos da Silva, de 26 anos, foi encontrado nas margens do Rio Negro, no Distrito de Cacau Pirêra, em Iranduba, na manhã de sábado (16).
O advogado Luiz Henrique Cardelli, de 33 anos, segue desaparecido. As buscas entraram no quarto dia na manhã desta segunda-feira (18), em Manaus. Os trabalhos ocorrem na região do rio Negro, próximo à ponte Phelippe Daou. Além das buscas pelo rio, as ações serão ampliadas em ambiente de selva, conforme o comandante-geral do CBMAM, coronel Orleilso Muniz.