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18 de maio de 2024
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‘Prévia’ do PIB indica expansão de 2,4%, a maior alta desde o fim de 2020

Imagem: Reprodução

O resultado pelo BC foi calculado após ajuste sazonal — uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes. A comparação foi feita com os três últimos meses de 2022.

O dado divulgado nesta sexta-feira pelo Banco Central mostra aceleração da economia brasileira no começo deste ano. Isso porque, no quatro trimestre de 2022, o IBC-BR teve queda de 1,65%.
Além disso, a expansão do indicador 1º trimestre de 2023 foi a maior taxa trimestral desde o quarto trimestre de 2020 (+3,93%), ou seja, em pouco mais de dois anos.

De acordo com Rodolfo Margato, economista da XP, os últimos indicadores de atividade doméstica surpreenderam positivamente.

“Além do forte desempenho de setores menos sensíveis ao ciclo econômico, tendo agropecuária e indústria extrativa como protagonistas, o consumo das famílias mostra resiliência em meio ao aumento da renda real disponível, tendo em vista a recuperação do mercado de trabalho e as maiores transferências do governo”, declarou o analista.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do período, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em 1º de junho.

Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Entretanto, nem sempre crescimento do PIB equivale a bem estar social.

Mês de março

De acordo com o Banco Central, em março deste ano, na comparação com o mês anterior, o IBC-Br registrou uma pequena retração de 0,15%.

De acordo com o Banco Central, o indicador apresentou crescimento de 3,87% na comparação com os três primeiros meses de 2022. E, em doze meses até março, a expansão foi de 3,31%. Nesses casos, o índice também foi calculado sem ajuste sazonal.

PIB X IBC-Br

Os resultados do IBC-Br são considerados a “prévia do PIB”. Porém, o cálculo do Banco Central é diferente do cálculo do IBGE.

O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária, o que poderia contribuir para o relaxamento dos juros.

Atualmente, a taxa de juros básica está em 13,75% ao ano, o maior nível em seis anos e meio.

Nas atas do Copom, colegiado do BC que define a taxa de juros, a instituição tem informado que a desaceleração da atividade econômica “é necessária para garantir a convergência da inflação para suas metas, particularmente após período prolongado de inflação acima das metas”.

Isso ocorre, na visão do Banco Central, porque existe atualmente “uma dinâmica inflacionária movida por excessos de demanda, inicialmente em bens e que atualmente se deslocou para o setor de serviços”.

Com informações do G1***

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