Marcellus Campêlo, atualmente secretário-executivo da Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas (Susam), foi indicado por sua prima, a deputada Alessandra Campêlo (MDB), para assumir como titular da pasta. Contudo, a presidente da Comissão Especial de Impeachment do governador Wilson Lima (PSC), não mencionou os processos de investigação em que o primo está envolvido. Um destes é a suposta fraude de licitação por R$ 8,4 milhões.
Além disso, quando atuava como coordenador da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Marcellus foi denunciado por moradores do igarapé do Bindá, no bairro da União, Zona Norte de Manaus, alegando que as obras declaradas encontravam-se “extintas” mesmo que os serviços estivessem sido pagos.
Segundo o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), as investigações envolvendo Marcellus e José Luis Vidal Laghi, proprietário da empresa Laghi Engenharia Ltda, apontam inexecução do contrato e eventual fraude no processo licitatório. O orçamento total para obra de saneamento urbano de igarapés, era de R$ 12,4 milhões, foram pagos R$ 1,7 milhões. Além disso, mesmo com paralisação, foram pagos R$ 6,7 milhões a empresa Laghi Engenharia responsável pela supervisão da obra.