O produtor de “Os Fantasmas Ainda Se Diverteme“, Tommy Harper, falou sobre a possibilidades para mais uma sequência do filme icônico com o diretor Tim Burton no comando.
O cineasta de 66 anos retornou à franquia depois de 36 anos do lançamento do filme original de 1988, e Harper indicou que o universo do fantasma Beetlejuice pode continuar.
“Acho que, com o amor de Tim pelo filme e pelos personagens, as portas estão abertas, mas vamos ver o que acontece daqui para frente”, afirmou o produtor em entrevista ao Deadline.
No entanto, Burton já havia descartado a ideia de uma sequência de “Beetlejuice Beetlejuice”. Durante uma participação em um painel no Festival de Cinema de Veneza, ele brincou: “Vamos fazer as contas. Levou 35 anos para fazer o novo filme. Para o próximo, eu já estaria com mais de 100 anos. Talvez seja possível graças à ciência médica, mas acho que não.”
O filme traz de volta Michael Keaton, 72, no papel do famoso fantasma, mas o ator só aceitou retornar à franquia com uma condição: que Beetlejuice, seu personagem, não fosse o foco principal da história. Em entrevista à revista GQ, Keaton explicou: “A ideia era não sobrecarregar a história com o Beetlejuice, isso mataria o filme.”
Keaton acrescentou que o personagem, nesta nova produção, tem um papel diferente em relação ao longa original. “Acho que o Beetlejuice não conduz tanto a história quanto no primeiro. Ele é mais parte do enredo agora, enquanto no primeiro filme ele aparecia e dava o tom.”
O ator de “Batman”, que contracena com Winona Ryder, Catherine O’Hara, Monica Bellucci, Jenna Ortega e Willem Dafoe, explicou que o personagem continuaria sendo um “maluco”, garantindo que Beetlejuice manterá a mesma essência de sua aparição original. “Ele é uma coisa. Ele é mais uma coisa do que ‘ele’ ou ‘ela’, é mais um ‘isso’. E não estou dizendo ‘isso’ por ser politicamente correto. Apenas vejo o personagem como uma força, acima de tudo. Há uma energia masculina muito forte, uma energia masculina estúpida, que eu adoro. Não dá para mudar isso, como se dissesse: ‘Ah, é um novo ano e esse personagem agora agiria de forma diferente.’”