A Associação Espaço Jovem realizou nesse sábado (5) uma ação cultural dedicada à juventude de Coari, no interior do Amazonas. O evento ocorreu na Escola Estadual IBC, por meio da lei federal Aldir Blanc, Nº 14.014.
A ação ofereceu um espaço de expressão artística e reflexão sobre as raízes e o impacto social do movimento hip hop.
Durante o evento, os jovens puderam conhecer mais sobre a história e a essência do hip hop. Além disso, houve palestras educativas, apresentações de MCs, dançarinos de breaking, artistas de grafite, poetas de Slam e outros.
Esses elementos permitem que os jovens relatem suas realidades, expressem sentimentos, denunciem injustiças e proponham reflexões sobre o cotidiano local. Assim, eles se tornam protagonistas da própria história.

A atividade não apenas celebrou a arte de rua, mas também reforçou o papel da cultura como ferramenta de educação, resistência e transformação social.
Projetos como esse têm grande importância para o interior do Amazonas. Eles oferecem alternativas saudáveis de lazer, desenvolvimento criativo e fortalecimento da identidade local, sobretudo para jovens que, muitas vezes, enfrentam a ausência de políticas públicas voltadas à cultura e à juventude.
Ao ocupar a escola com arte e conhecimento, o Hip Hop na Escola mostra que cultura e educação podem caminhar juntas rumo a uma sociedade mais inclusiva.
Evento em praça pública
Esta é a segunda vez que a Associação realiza um evento contemplado por uma lei federal. No ano passado, o diretor projeto, MC Gliocione, fez o evento em praça pública e reuniu mais de mil pessoas, por meio do PL Paulo Gustavo, Nº 195/2022.
Ademais, a Associação Espaço Jovem Movimento Hip Hop de Coari agora é reconhecida como ponto de cultura pelo Cultura Viva, do Governo Federal.
Até 2010, o programa envolveu mais de 8 milhões de pessoas e fomentou mais de 3.000 Pontos em cerca de 1.100 municípios
Em 2024, o Brasil registrou mais de 5.000 Pontos de Cultura ativos, atingindo comunidades indígenas, quilombolas, periferias urbanas e promovendo emprego, renda e protagonismo cultural