O governo federal deu início esta semana a testes para a implementação da telemedicina para atender militares e indígenas no Amazonas. Até domingo, médicos de São Paulo e Brasília fazem o atendimento à distância para a população de São Gabriel da Cachoeira, município amazonense na fronteira brasileira com Colômbia e Venezuela.
O secretário Especial de Saúde Indígena, Robson Santos, fala sobre o atendimento.
Segundo o Ministério da Saúde, para esta fase experimental, o Dsei, Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Negro fez uma a triagem para identificar pacientes com necessidade de consultas com especialista de áreas como pneumologia, psiquiatria, reumatologia, cardiologia, neurologia pediátrica e urologia.
O projeto-piloto é coordenado pelo Hospital das Forças Armadas, de Brasília, em parceria com o Hospital Albert Einstein, de São Paulo.
Os atendimentos ocorrem no primeiro Pelotão Especial de Fronteira do Exército e no Hospital de Guarnição de São Gabriel da Cachoeira, onde tem acesso à internet.
Para o secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, general Luiz Narvaz, a ferramenta vai ajudar os militares e comunidades indígenas que regiões de difícil acesso. Segundo ele, a expectativa é expandir o projeto.
Segundo a Apib, Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, 145 povos já foram afetados pelo coronavírus. Desde junho, uma parceria entre a APIB e o projeto Missão Covid-19 tem feito atendimento médico a indígenas em áreas que tenham conexão com a internet. A plataforma de telemedicina pode ser acessada pelo site missaocovid.com.br/indigena