A delegada Iane Cardoso não está mais a frente da investigação da morte do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, neste sábado em Foz do Iguaçu, no Paraná. A decisão veio do governo do estado após reclamações de Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, de que a delegada já se mostrou contrária ao partido nas redes sociais.
Gleisi expôs que, em 2016, Iane Cardoso, postou que “petista quando não está mentindo está roubando ou cuspindo”. A delegada também teria feito uso das hashtags “#foralula” e “#foraPT”.
A assessoria da secretaria de Segurança Pública do Paraná, no entanto, informou que a substituição é apenas por questão de recursos. Segundo a assessoria, “a divisional de homicídios tem mais recursos e experiência para essa situação”. Isto posto, a delegada divisional de homicídios Camila Cecconello assumirá a condução do caso. O delegado geral do estado, Silvio Jacob Rockembach, também acompanhará a investigação.
Ao G1, Iane Cardoso disse que sua posição política não atrapalharia o trabalho de investigação do caso.
– Não me defino como petista, nem como bolsonarista. Trato o presente caso como sempre tratei todas as investigações que presidi durante toda a minha carreira: com responsabilidade, honestidade, parcimônia e visando sempre aplicação da lei, em busca da justiça – afirmou.