Em entrevista transmitida pelo Facebook, o chefe da equipe de Pesquisa da Cloroquina no Amazonas, Dr. Marcus Lacerda, Infectologia da FMT-HVD falou ao lado Governador Wilson Lima sobre os avanços do estudo.
Marcus Lacerda disse que a equipe tem 70 profissionais, pesquisadores que estão há duas semanas no Hospital Delphina Aziz. Segundo ele, foi preciso usar os números estatisticamente e fazer comparações com a literatura cientifica já existente para estabelecer os primeiros resultados.
Até domingo, 81 pacientes do Amazonas entraram no protocolo de atendimento com cloroquina para a pesquisa. 11 morreram. Os pesquisadores do Amazonas testaram duas doses para ver o nível de toxicidade. Uma dose mais forte usada pela China e outra mais leve recomendada pelo Ministério da Saúde brasileiro.
“Estamos desaconselhando que essas doses altas sejam dadas. Medimos a questão dos batimentos cardíacos, das arritmias. E realmente a dose alta é toxica!” esclareceu o pesquisador. Já a dose mais baixa é que apresentou melhores resultados e é a que o protocolo do MS está recomendando.
A pesquisa concluiu que o risco de morte entre os pacientes testados no Amazonas foi de 13% comparando com 18% de letalidade no restante do mundo sem o uso da Cloroquina.
O Dr. Marcus Lacerda alertou para que mesmo com esses primeiros resultados positivos, as pessoas não usem a Cloroquina , não se auto mediquem. “ A cloroquina não previne o corona vírus” enfatizou Lacerda.
A equipe de pesquisa vai continuar usando a Cloroquina para outros pacientes de corona virus no Delphina Aziz.