22 de novembro de 2025
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STF condena Débora Rodrigues a 14 anos de prisão por atos golpistas de 8 de janeiro

A imagem viralizou e virou símbolo da ofensiva antidemocrática.

Foto: Divulgação

Brasília – A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta sexta-feira (25) a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Débora ganhou notoriedade ao pichar com batom a frase “perdeu, mané” na estátua A Justiça, em frente ao STF. A imagem viralizou e virou símbolo da ofensiva antidemocrática.

O relator Alexandre de Moraes propôs a pena, aceita pela maioria da Turma com voto decisivo da ministra Cármen Lúcia. O ministro Flávio Dino também apoiou integralmente a proposta.

Moraes apontou cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Débora cumprirá 12 anos e 6 meses em regime fechado; o restante da pena será em regime aberto.

Cristiano Zanin e Luiz Fux também votaram pela condenação, mas sugeriram penas menores. Fux considerou a proposta original “exacerbada”.

A Procuradoria-Geral da República denunciou Débora em julho de 2024. O STF aceitou a denúncia em agosto. Moraes trocou a prisão preventiva por domiciliar em março, seguindo recomendação da PGR. Débora segue com tornozeleira eletrônica e outras restrições.

O julgamento expôs divergências sobre a dosimetria das penas e reforçou o esforço da Corte para punir os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.

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