O caso de Emily Azevedo Sena, uma jovem de 16 anos grávida de nove meses, chocou a sociedade e gerou grande comoção. Ela foi brutalmente assassinada, com seu ventre cortado enquanto ainda estava viva, para a retirada forçada de seu bebê. O suspeito, um casal que estava interessado em ficar com a criança, chegou a publicar em suas redes sociais que a filha havia nascido, o que inicialmente parecia uma tentativa de ocultar o crime. A Polícia Civil do Mato Grosso, após investigação, identificou a verdadeira tragédia por trás da situação.
Emily desapareceu na tarde de quarta-feira (12), quando saiu de sua casa para buscar doações e não voltou a entrar em contato com a família. No mesmo dia, o casal foi até o Hospital de Maternidade Santa Helena com um recém-nascido, alegando que o parto tinha ocorrido em sua residência. Contudo, durante o atendimento, surgiram suspeitas, pois a mulher não conseguiu amamentar a criança, o que levou a equipe médica a acionar a polícia. Em seguida, a polícia localizou o corpo de Emily em uma cova rasa no quintal da casa do casal. O corpo apresentava sinais claros de um parto forçado, com um corte profundo no ventre.
A perícia confirmou que Emily estava viva durante a retirada do bebê, que foi a causa de sua morte, devido a um choque hipovolêmico hemorrágico. Além disso, lesões na face e no olho direito indicaram que a vítima pode ter sido agredida antes de ser morta. O casal foi preso em flagrante no dia 13 de março, acusado de homicídio e sequestro da criança. A polícia segue investigando o caso, que tem gerado grande repercussão pela crueldade envolvida e pela tentativa de ocultação do crime.