Manaus – O modo de fazer, servir e vender tacacá que caracteriza o trabalho das tacacazeiras pode se tornar patrimônio cultural do Brasil. A informação é do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que realiza neste sábado (24), às 9h, uma reunião com as tacacazeiras amazonenses na sede da superintendência, localizada na Travessa Doutor Vivaldo Lima, nº 13 a 17, Centro.
Em parceria com o Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Sociedades Amazônicas, Cultura e Ambiente da Universidade Federal do Oeste do Pará (Sacaca/Ufopa), a reunião faz parte da etapa da pesquisa sobre o tema que será realizada também nos estados do Acre, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins para orientar o processo de registro do Ofício de Tacacazeira como patrimônio cultural do Brasil.
Assim, o registro do ofício de tacacazeira tem o sentido de trazer à luz e valorizar um ofício e um saber especiais que dizem da riqueza cultural do país, da complexidade dos sistemas culinários amazônicos, de um paladar bem específico, amplamente disseminado em vários estados e cidades e imerso em um universo simbólico denso, e de uma prática tradicional que é também meio de vida para muitas famílias.