O técnico de enfermagem Ronaldo Miranda Rocha Cesário, 28 anos, foi brutalmente assassinado, na noite desta segunda-feira (26), no bairro São José, conhecido como Mutiraozinho, no Distrito de Cacau Pirêra, em Iranduba.
Conforme a polícia, o crime aconteceu por volta das 20h30, na Rua São Paulo. Familiares do técnico de enfermagem relataram aos policiais que ele estava caminhando na via, quando foi abordado pelos criminosos, que efetuaram vários disparos. Após o crime, os suspeitos fugiram em uma motocicleta.
Ronaldo, conforme a polícia, foi atingido com 11 tiros, sendo cinco na cabeça, três no peito, um na costa, outro na costela e um disparo no braço direito. Ele ainda foi socorrido e levado para o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Joventina Dias, na Compensa, Zona Oeste de Manaus, mas já chegou morto na unidade de saúde.
A motivação da morte ainda é desconhecida, mas o caso já está sendo investigado pela Polícia Civil do município.
Dor e revolta
O assassinato do técnico de enfermagem causou grande comoção nos moradores do município de Iranduba e revolta por conta da falta de segurança. A cidade vive uma onda de violência com registros de homicídios.
Familiares e amigos lamentam a morte da vítima nas redes sociais.
“A crueldade leva mais cedo um grande e profissional da saúde que amava o que fazia. Este amigo cuidou e salvou muitas vidas, inclusive a do meu pai, na época da pandemia da Covid-19. Tive o privilégio de conhecer esse anjo que agora está no céu, com certeza agora ele virou um anjo de verdade. Só que não consigo me conformar com a maneira que aconteceu”, escreveu uma amiga do técnico de enfermagem.
“Ajudou tantas pessoas e tinha tantos sonhos. Ronaldo você deixou um legado de amigos e de pessoas que ajudou .Saúde de Iranduba de Luto”, escreveu outro.
Conhecido por ajudar pessoas carentes que precisavam de atendimento médico, Ronaldo ficou conhecido no Iranduba pelo profissionalismo e amor pelo o que fazia, sempre com muita dedicação.
“Você será sempre lembrando. Nosso grande médico da família Rocha, muito inteligente, você já ia começar sua faculdade, ia ser a realização do seu sonho. Lembro de você falando que ia ser um grande médico e ia ajudar toda sua família, levar sua mãe para viajar. Você era tudo pra nós. Ai, meu Deus, como dói”, escreveu uma prima da vítima.