Novas informações a respeito do serial killer foragido pelo desaparecimento de mulheres e crianças vieram a tona nesta quarta-feira (3), em Tefé, no interior do Amazonas.
No último sábado (30), familiares de Ana Paula Barbosa de Souza, 28 anos, e Hevilyn Kalena de Souza Solart, 25 anos, encontraram mais ossadas numa ilha próxima ao município. O local funcionava como cemitério clandestino do assassino Alexsandro da Silva, o “Branco”.
A princípio, a descoberta aconteceu durante uma homenagem feita pelos familiares das vítimas. Na ocasião, eles avistaram urubus sobrevoando a mata e, no ponto indicado, encontraram um crânio humano com dentes e outros ossos, incluindo um fêmur. Posteriormente, o material foi entregue à delegacia local para análise pericial.
Essa é a segunda descoberta no mesmo local. Em 24 de julho, familiares já haviam encontrado ossos humanos próximos a uma cabana com pertences de Branco e de Ana Paula.
Críticas à investigação
Parentes relatam insatisfação com a falta de informações sobre o caso e com a fuga de Alexsandro da Silva, que escapou do presídio de Tefé em 14 de julho. Eles afirmam que não receberam retorno sobre as buscas. Um pedido formal de reforço policial e de uma equipe especializada foi protocolado junto ao Ministério Público no fim de julho, mas ainda não houve resposta.
Desaparecimentos em série
Ana Paula e seus filhos, Kauã Miguel, 10 anos, e Maria Ísis, 7 anos, estão desaparecidos desde abril de 2024. Já Hevilyn e os filhos, Yuri Kalel, 4 anos, e Hanna Sophia, 9 anos, sumiram em outubro de 2024. Desse modo, a polícia investiga o suspeito nos dois casos.
Por fim, as famílias continuam em busca de respostas e pedem que qualquer informação sobre o paradeiro de Alexsandro seja denunciada à polícia.