A Polícia Civil do Amazonas (PCAM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e Capturas e Polinter (DECP), junto aos Distritos Integrados de Polícia (DIPs) da capital e do interior, e em colaboração com a Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai/SSP-AM), deflagrou a Operação Diligens, que resultou na prisão de 36 homens acusados de crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes em Manaus e diversos municípios amazonenses.
Os presos têm idades entre 26 e 73 anos e, em sua grande parte, possuem grau de parentesco com as vítimas dos abusos. Entre os acusados, está um homem que cometeu o crime no estado de Roraima e estava escondido no Amazonas, evidenciado da necessidade cooperação entre diferentes estados para combater tais crimes.
“Conseguimos a prisão de um autor de 36 anos de idade, condenado a 21 anos de prisão, que abusou da sobrinha dos 8 aos 14 anos. Ele estava foragido desde o ano de 2022. E a ele não se aplicava só essa pena, mas também R$ 20 mil de indenização a favor dessa vítima”, diz a delegada Juliana Tuma.
Tomando uma enorme dimensão, a operação ocorreu em diversos municípios do Amazonas, com mandados cumpridos em Alvarães, Amaturá, Benjamin Constant, Boca do Acre, Careiro da Várzea, Codajás, Envira, Iranduba, Manaquiri, Manaus, Novo Aripuanã, Urucará, Urucurituba e São Sebastião do Uatumã.
Segundo o delegado Fábio Aly, responsável pelo caso, estas prisões foram de extrema importância. Ele ressaltou que, em muitos casos cometidos no interior, os estupradores fugiam para Manaus, e aqueles que cometiam os crimes na capital faziam o caminho inverso, buscando refúgio no interior.
“A população deve denunciar também. Peço para você, se você fez alguma denúncia de crime sexual, a pessoa saiu da sentença, procure a gente que vamos cumprir esse mandado”, diz o delegado.