A final da Série B do Campeonato Amazonense de 2025 ficou marcada por uma disputa judicial envolvendo os clubes Penarol, Operário e o Itacoatiara Futebol Clube, campeão da competição. Nessa segunda-feira (18),o TJD-AM rejeitou, por unanimidade, a medida inominada apresentada pelos clubes adversários. O caso envolvia a alegada irregularidade na inscrição do atacante colombiano Jefer Gongora Arboleda. Portanto, com a confirmação da legalidade, o Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas garantiu o título do Itacoatiara FC.
O caso Jefer Gongora Arboleda
Primeiramente, o ponto central da disputa foi a regularidade do registro de Arboleda no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. O Operário e o Penarol questionaram o fato de não registrarem o jogador corretamente antes da final, alegando que o status do atleta no BID era “Rejeitado na transferência” até o dia 8 de julho de 2025, um dia após o confronto decisivo.
Contudo, a documentação apresentada pelo Itacoatiara FC mostrou que o registro de Arboleda transcorreu dentro do prazo regulamentar, com a conclusão do processo em 23 de maio de 2025.
A Decisão do TJD-AM
Após a análise dos documentos apresentados, o TJD-AM concluiu, por unanimidade, que o Itacoatiara FC seguiu todas as normas e regulamentos estabelecidos pela Federação Amazonense de Futebol. Com isso, o Tribunal manteve o título conquistado pela equipe na final contra o Operário. O jogo terminou empatado em 1 a 1, e também manteve a classificação para a Série A de 2026.
Posição do Itacoatiara FC
O presidente do Itacoatiara FC, João Carlos Campos, manifestou-se com tranquilidade quanto à regularidade da documentação de seu time. Eles destacou que todos os processos aconteceram dentro dos prazos. De acordo com Campos, caso houvesse qualquer irregularidade, sequer relacionariam o jogador na pré-súmula da final. O clube, portanto, reafirma que a conquista de sua vitória foi dentro da legalidade e que a decisão do TJD-AM corrobora a transparência do processo.