25 de outubro de 2025
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Transportadoras de combustíveis ameaçam paralisação por ataques de piratas dos rios no Amazonas

Embarcações que transportam combustíveis no Amazonas podem parar as atividades por 10 dias, caso não consigam garantir segurança contra “piratas dos rios” que saqueiam as navegações. Somente este ano o prejuízo já ultrapassou os R$ 20 milhões.

 

O Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas (Sindarma), encaminhou um ofício nesta quarta-feira (29), para as distribuidoras de combustível que operam no estado, solicitando apoio e auxílio para reduzir os prejuízos provocados pelos criminosos.

No documento, as empresas pontuam duas principais reivindicações que atualmente ficam a cargo exclusivamente das transportadoras:

 

O primeiro é o pagamento das escoltas de segurança que acompanham as embarcações, que custam quase o dobro do valor das tripulações dos barcos.

 

A segunda reivindicação é a contratação e pagamento dos seguros das cargas pelas próprias distribuidoras, uma vez que as seguradoras estão se recusando a fazer novos acordos diretamente com as empresas contra roubos e assaltos por conta da grande incidência de ocorrências registradas nos rios amazonenses nos últimos anos.

 

Ainda de acordo com o documento, caso não seja possível o acordo entre distribuidoras e transportadoras, a categoria poderá paralisar suas atividades em 10 dias, por falta de condições de continuar operando.

 

Após o envio do documento, duas das cinco maiores distribuidoras de combustível que atuam no Amazonas, já se manifestaram disponíveis para negociar com o Sindarma concordando com o pagamento das escoltas e dos seguros de suas cargas.

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