O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (17) que não irá eliminar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, “pelo menos por enquanto”. Em publicação na rede social Truth Social, Trump declarou:
“Sabemos exatamente onde o chamado ‘Líder Supremo’ está escondido. Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá. Não vamos eliminá-lo (matá-lo!), pelo menos não por enquanto.”
Apesar de reconhecer que Khamenei é um “alvo fácil”, Trump optou por não tomar ações imediatas, enfatizando que a paciência dos EUA está se esgotando. Ele também expressou preocupação com possíveis retaliações iranianas contra civis ou soldados americanos, alertando que a situação está sendo monitorada de perto.
Israel Compara Khamenei a Saddam Hussein
Enquanto isso, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, emitiu uma advertência severa ao aiatolá Ali Khamenei, sugerindo que ele poderia enfrentar um destino semelhante ao do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein. Katz afirmou que Khamenei deveria “lembrar o que aconteceu” com Saddam, que foi capturado, julgado e executado após a invasão do Iraque liderada pelos EUA em 2003. Essa comparação reflete a crescente tensão entre Israel e o Irã, especialmente após o aumento das hostilidades na região.
Busca por um “fim real” no conflito Israel-Irã
Trump também expressou o desejo de alcançar um “fim real” para o conflito entre Israel e o Irã, em vez de um simples cessar-fogo. Ele sugeriu que, caso as negociações não avancem, uma retirada completa das negociações seria uma opção viável. Essa postura reflete uma abordagem mais assertiva dos EUA em relação à situação no Oriente Médio.
As declarações de Trump e Katz indicam uma intensificação das tensões entre os EUA, Israel e o Irã, com ambos os países ocidentais adotando posturas mais firmes em relação ao regime iraniano. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa situação, que pode ter implicações significativas para a segurança e estabilidade na região.
