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21 de novembro de 2024
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Trump ameaça cortar fundos para a OMS

US President Donald Trump speaks during a meeting with resturant executives in the State Dining Room of the White House May 18, 2020, in Washington, DC. (Photo by Brendan Smialowski / AFP) (Photo by BRENDAN SMIALOWSKI/AFP via Getty Images)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no final da noite de segunda-feira (18), que poderá cortar de forma permanente os fundos para a Organização Mundial de Saúde (OMS) – agora suspenso -, além da possível saída de seu país da agência.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou no final da noite de segunda-feira cortar de forma permanente os fundos para a Organização Mundial de Saúde (OMS) – agora suspenso -, além da possível saída de seu país da agência.

“Se a OMS não se comprometer com melhorias substanciais significativas nos próximos 30 dias, tornarei minha suspensão temporária de fundos à OMS permanente e reconsiderarei nossa participação na agência”, alertou Trump, em carta dirigida ao diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Na carta de quatro páginas, Trump anunciou que seu governo e Tedros “já começaram a discutir como reformar a organização”, mas acrescentou que “não há tempo a perder e que é necessário agir rapidamente”.

O presidente americano condenou o que considera ser “uma alarmante falta de independência da OMS em relação à China” e explicou que as reformas que Washington exige implicam uma dissociação em relação a Pequim.

“O único caminho a seguir para a OMS é se ela é realmente capaz de demonstrar independência da China”, disse Trump na carta, que compila uma lista de queixas atribuídas a Pequim e a Tedros pelo gerenciamento da pandemia da Covid-19.

Em 14 de abril, Trump ordenou o congelamento dos fundos que os EUA, como principal doador, contribuem para a OMS enquanto reviam o papel da agência no que ele definiu como “má administração e encobrimento graves da expansão do novo coronavírus”.

Na carta dirigida à Tedros, Donald Trump concluiu esta “revisão”, com a qual os Estados Unidos “confirmaram muitos dos sérios problemas” que havia levantado.

Dessa forma, Trump redobrou sua cruzada contra a OMS no dia em que os Estados Unidos ultrapassaram a marca de 90 mil mortes por Covid-19 e mais de 1,5 milhão de casos confirmados, tornando-se o país mais afetado de longe pela pandemia. EFE

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