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18 de agosto de 2025
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Trump diz que anunciará taxas de 25% sobre aço e alumínio

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O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse que anunciará nesta segunda-feira (10) tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para o país, que se somariam às tarifas existentes sobre metais. 

Em entrevista, ele informou que anunciará tarifas recíprocas na terça (11) ou quarta-feira que entrarão em vigor quase imediatamente.

Ele disse que os EUA igualarão as taxas cobradas por outros países e que isso se aplicará a todos.

“De forma muito simples, se eles nos cobrarem, nós os cobraremos”, disse Trump sobre o plano de tarifas recíprocas.

Durante seu primeiro mandato, Trump impôs tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio, mas depois concedeu a vários parceiros comerciais cotas isentas de impostos, incluindo o Canadá, México e Brasil.

O ex-presidente Joe Biden estendeu essas cotas para o Reino Unido, Japão e a União Europeia (UE), e a utilização da capacidade das usinas siderúrgicas dos EUA tem caído nos últimos anos.

De acordo com dados do governo e do American Iron and Steel Institute, as maiores fontes de importação de aço dos EUA são o Canadá, Brasil e México, seguidos pela Coreia do Sul e o Vietnã.

Por grande margem, o Canadá é o maior fornecedor de alumínio primário para os Estados Unidos, respondendo por 79% do total das importações nos primeiros 11 meses de 2024. O México é importante fornecedor de sucata de alumínio e liga de alumínio.

Tarifas recíprocas

Trump disse que concederá entrevista na terça ou quarta-feira para fornecer informações detalhadas sobre o plano de tarifas recíprocas. Ele havia dito na sexta-feira (7) que estava planejando tarifas para garantir “que sejam tratados de forma igualitária pelos outros países”.

Há muito tempo, o presidente reclama do fato das tarifas de 10% da UE sobre as importações de automóveis serem muito mais altas do que a taxa de 2,5% dos EUA para automóveis. Ele frequentemente afirma que a Europa “não aceita nossos carros”, mas envia milhões por meio do Atlântico todos os anos.

Os EUA, no entanto, têm uma tarifa de 25% sobre as caminhonetes, uma fonte vital de lucros para a General Motors, a Ford e as operações da Stellantis nos EUA.

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