O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que os bombardeiros americanos atacaram com sucesso três instalações nucleares iranianas, incluindo os complexos de Fordow, Natanz e uma instalação em Isfahan. Segundo Trump, todas as aeronaves retornaram com segurança ao espaço aéreo internacional.
O ataque, realizado na madrugada, contou com aeronaves B‑2 stealth que sobrevoaram o território iraniano, apoiadas por forças estratégicas americanas posicionadas no Golfo Pérsico. Essa ação marca a primeira intervenção direta dos EUA desde a Revolução Iraniana, entrando oficialmente no conflito contra o Irã .
Nos últimos dias, Trump já havia aprovado planos de ataque contra os sítios nucleares de Fordow e avalizado o uso de bombardeiros de alto impacto (“bunker-busters”) antes de tomar a decisão final, enquanto mantinha a porta aberta para negociações diplomáticas. Na véspera, ele havia dado um prazo de duas semanas para que Teerã aceitasse um novo acordo nuclear, sob aviso de consequências militares caso não fosse atendido .
A Casa Branca destacou que o objetivo era impedir que o Irã se tornasse uma potência nuclear, e que o ataque foi uma resposta a inteligência de que a nação islâmica se aproximava de um ponto crítico em seu desenvolvimento atômico .
Embora o Irã tenha trocado ataques de mísseis e drones com Israel desde 13 de junho, o envolvimento direto dos EUA representa uma escalada significativa na guerra regional. Até o momento, não há informações sobre vítimas ou danos colaterais em áreas civis, e autoridades afirmam que não ocorreu nenhum incidente nuclear como resultado do ataque .
Com os EUA agora oficialmente no conflito, o risco de uma guerra em larga escala no Oriente Médio cresce significativamente, o que pode gerar repercussões nos mercados de energia e na estabilidade global.