No coração da floresta amazônica, o último sábado (7) marcou uma grande ação social. O Uiara Amazon Resort, em parceria com a Caravana do Bem-AM, promoveu atendimento médico, psicológico, jurídico e odontológico gratuito. Mais de 100 moradores de comunidades ribeirinhas e da aldeia indígena Cipiá participaram dessa iniciativa.
Equipe voluntária e serviços oferecidos
A ação contou com mais de 70 profissionais voluntários. Eles realizaram consultas com especialistas, práticas integrativas da medicina, distribuição de medicamentos e orientações de saúde preventiva. Essa força-tarefa humanitária foi inédita na região.
Declarações inspiradoras
Wander Areosa, CEO do Grupo Uiara, destacou: “Criar pontes entre mundos e oferecer dignidade é o verdadeiro sentido do nosso empreendimento na Amazônia. A floresta nos ensina sobre coletividade e generosidade.” Ele reforçou que receber a Caravana é abrir o coração para quem mais precisa.
Atendimentos especializados
A ação incluiu médicos reumatologistas, cardiologistas, gastroenterologistas, endocrinologistas, psicólogos, nutricionistas, dentistas e terapeutas integrativos, como acupuntura e auriculoterapia. Essas práticas, ainda indisponíveis na rede pública do Amazonas, fizeram parte do atendimento.
Compromisso com a comunidade
Juliana Scrignoli, presidente da Caravana do Bem-AM, explicou: “Somos uma associação voluntária, sem fins lucrativos, formada por médicos e amigos que acreditam no poder do cuidado. Desde 2017, atendemos comunidades vulneráveis, e hoje pudemos realizar esse sonho de ajudar comunidades ribeirinhas e indígenas.”
Apoio do poder público
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) também participou. Rosimeiry Costa, enfermeira da instituição, destacou a importância da integração: “Oferecemos testagens rápidas de HIV, sífilis, hepatites B e C, além de orientações de prevenção. Também trouxemos informações sobre animais peçonhentos, como escorpiões e cobras, para ensinar sobre prevenção e primeiros socorros.”
Impacto e mensagem de esperança
Além dos atendimentos, a ação promoveu sentimento de pertencimento, cuidado e esperança. Para comunidades isoladas, chegar até a cidade é difícil. Por isso, “trouxemos a cidade até elas — com amor, respeito e dignidade”, concluiu Wander Areosa. Ele espera que essa seja a primeira de muitas ações no interior da Amazônia.
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