Roque De Castro Pinto Junior, de 29 anos, conhecido como “Ponga”, nascido no Amazonas, foi um dos mortos durante operação em favela do Rio de Janeiro. O local está servindo de esconderijo para o líder de facção Kaio Wuellington Cardoso dos Santos, conhecido como “Mano Kaio”,
A operação foi realizada do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF).
Mano Kaio está escondido. Ele já havia passado por São Gonçalo e chegou a se exibir em redes sociais, mostrando sua localização no município.
Quem é “Ponga”
Roque de Castro já foi preso no ano de 2018 na capital amazonense por suspeita de envolvimento no triplo homicídio em um campo de futebol, no bairro Compensa, zona Centro- Oeste de Manaus. Ele e mais seis homens foram presos.
No dia do crime, três carros pararam no campo e os ocupantes atiraram contra as vítimas. O crime chocou a população, pois a guerra entre facções interrompe a rotina das famílias.
As vítimas fatais foram Ueliton de Oliveira Mota, de 29 anos, Thiago Amaral Albuquerque, 30, e Thiago Queiroz de Medeiros, 31. Ficaram feridos Mônica Regina da Silva, 36, baleada na mão, Girlan Siqueira, de 28 anos e Edson Lucas dos Santos, 17.
“Ponga” também era procurado pela polícia do Amazonas por envolvimento no triplo homicídio no município de Presidente Figueiredo, distante 126 quilômetros de Manaus, ocorrido no dia 28 de maio de 2018.
O ataque vitimou Alexandre Campos Lemos, o “Ala”, 37, Eduardo Maquiné Pereira, 48, e Keyssio Diones Maquiné Pereira, de 39 anos.
Sobre a operação
A Secretaria Municipal de Educação informou que, por causa das operações policiais na Vila Cruzeiro e proximidades, 19 escolas da região estão fechadas, prestando atendimento remoto.
“É importante lembrar que a Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, instituiu o Programa Acesso Mais Seguro em unidades localizadas em áreas de conflito. O programa tem como meta reduzir riscos por meio de protocolos aplicados por professores, alunos e toda a comunidade escolar em situação de risco. Sempre que há uma situação de risco o protocolo é acionado”, completou, em nota, a secretaria.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Penha, informou que, até o momento, 12 pessoas, vítimas de perfuração por arma de fogo (PAF), foram encaminhadas à unidade na manhã de hoje. Dez mortes foram constatadas na emergência e duas pessoas estão em atendimento no setor de trauma.