O presidente centro-direitista do Uruguai, Luis Lacalle Pou, declarou que pretende transformar a Cannabis tão importante para as exportações do país como a carne. Nesta quinta-feira (6) anunciou dois decretos, que tira os entraves burocráticos que emperraram as negociações internacionais nos últimos três anos.
De acordo com informações do IRCA (Instituto de Regulação e Controle da Cannabis), o país tem um estoque de 120 toneladas de flores e extrato de cânhamo produzidos de 2018 a 2020. Os decretos vieram após reclamações de empresários por estarem com mercadorias vendidas sem poder despachá-las para o destino.
“De acordo com as leis do Uruguai, a Cannabis só pode ser vendida para pesquisa ou para uso medicinal” “Isso se deve a comissão de tratados internacionais, de 1971, que considera a planta e seus derivados proibidos”, disse Marco Algorta, presidente da Câmara de Empresas de Cannabis Medicinal do Uruguai.
Durante a coletiva de imprensa, o prosecretário da presidência Rodrigo Ferres declarou que a situação estava regularizada. “É uma lei retroativa, que vale apenas para os anos de 2018, 2019, 2020”, disse