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23 de novembro de 2024
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Vasco sofre transfer ban por dívidas com clubes estrangeiros, mas situação não preocupa

Vasco ainda deve ao Nacional pela compra do lateral Puma Rodríguez (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

Em meio a uma campanha de recuperação no Campeonato Brasileiro, o Vasco tem um problema importante para resolver fora de campo. O clube sofreu um “tranfer ban” da Fifa pela falta de pagamento a clubes do exterior pela contratação de jogadores na primeira janela de transferências desta temporada. No entanto, a diretoria vascaína encara com tranquilidade esta questão e acredita que conseguirá quitar tais dívidas em breve.

O Vasco foi acionado na Fifa por Lille, da França, Nacional, do Uruguai, e Atlético Tucumán, da Argentina, respectivamente por dívidas pelas contratações do goleiro Léo Jardim, do lateral-direito Puma Rodríguez e do zagueiro Manuel Capasso. Os três jogadores foram contratados entre o fim de 2022 e o começo deste ano. A informação foi dada inicialmente pelo canal “Atenção, Vascaínos”.

Ao Lille, o Vasco deve a segunda parcela referente a compra de Léo Jardim, que deveria ter sido paga em agosto. Ainda no primeiro semestre, o clube francês também chegou a acionar o Cruz-Maltino na Fifa por um atraso na primeira das três parcelas, mas a diretoria da SAF fez o pagamento um dia antes do prazo para sofrer o “transfer ban”.

Já ao clube sul-americanos, o Vasco deve as parcelas de julho. O Cruz-Maltino ainda não quitou totalmente os valores de US$ 2 milhões (cerca de R$ 10 milhões) por Puma Rodríguez ao Nacional e de US$ 1,5 (R$ 7,8 milhões) por Capasso ao Tucumán.

Vasco deve ao Lille a segunda parcela da compra do goleiro Léo Jardim (Foto: Leandro Amorim/Vasco)

Clubes brasileiros também cobram o Vasco

Além dos Lille, Nacional e Atlético Tucumán, o Vasco também tem sofrido cobranças de clubes brasileiros. A diretoria do Cruz-Maltino ainda não quitou o valor total das compras de Jair junto ao Atlético-MG, Lucas Piton ao Corinthians e Léo ao São Paulo.

O Atlético-MG, inclusive, já acionou o Vasco na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF, para cobrar uma parcela que deveria ter sido paga em julho. A compra do volante foi acertada em cerca de R$ 13 milhões. Até o momento, o clube carioca pagou apenas uma das quatro parcelas do acordo.

Vasco encara situação com tranquilidade

A situação, no entanto, não preocupa o Vasco neste momento. Afinal, o “transfer ban” impede o clube inscrever jogadores e a janela de transferências do meio de temporada e o prazo de inscrição no Campeonato Brasileiro já foram encerrado. O Cruz-Maltino já considerava o elenco fechado.

Além disso, a diretoria da SAF do Vasco confia que conseguirá realizar os pagamentos em breve. O aporte de R$ 120 milhões da 777 Partners, que deveria ter sido realizado no começo de setembro, ainda não foi pago. Mas, de acordo com o “GE”, a empresa americana que controla o futebol do clube deve realizar o pagamento até a próxima semana.

Dessa forma, o Vasco conseguiria realizar os pagamentos aos clubes antes o início da próxima janela de transferências e poderia contratar jogadores de olho na temporada de 2024. No entanto, é claro, a fama de “mau pagador” pode atrapalhar a diretoria do Vasco em futuras negociações.

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