Um falso PM, identificado como Carlos Henrique, acusou o Sargento Salazar, Coronel Vinícius e outros policiais militares de formação de milícia. O vídeo repercutiu nas redes sociais na noite deste domingo (3).
Antes de sofrer a execução no km 7 da BR-174, os suspeitos filmaram Carlos. No vídeo, a vítima diz ser um grande distribuidor de drogas para o estado e afirma que fez um ‘arrocho’ (roubo de droga) no meio do rio Amazonas. A ação supostamente contou com a participação dos citados. Além disso, Carlos alega que PMs lotados no bairro Monte das Oliveiras integram a milícia.
“Toda cúpula, junto com o Coronel Vinícius e Camurça, da Rocam, possuem direito de fazer este documento para que eu passasse batido, caso a PM me parasse.”
Em seguida, a pessoa que está filmando mostra brevemente uma conversa de Carlos com uma das pessoas citadas. Depois, o suspeito volta a filmá-lo e Carlos termina dizendo: “A cúpula do Estado do Amazonas utiliza todo esse dinheiro de arrocho para campanha política. Uma delas foi a do Sargento Salazar e do Capitão Alberto Neto.”
Em outro trecho, Carlos afirma que a região de Japurá, no interior do Amazonas, movimenta um comércio ilegal de ouro ligado à milícia. O suposto esquema envolveria lavagem de dinheiro através de uma empresa chama JSK.
O que diz a defesa
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Amzonas (SSP-AM) negou as acusações e disse que irá apurar a origem do vídeo e as condições em que o gravaram. Sargento Salazar, eleito vereador na eleição deste ano, e Capitão Alberto Neto, que disputou para prefeito de Manaus, não se manifestaram até o momento.