O portal Amazonas Digital recebeu, com exclusividade, a denúncia de que um homem, conhecido como Carlos André de Souza Soares, abusou da própria sobrinha, de 9 anos. O fato ocorreu na noite do último sábado (8), na Av. Fernando Pessoa, bairro Japiim, zona Sul de Manaus.
A tia da menina relatou que Carlos é um primo que, até então, era considerado como um irmão na família, pois foram criados juntos. Após Carlos constituir uma família, ele se mudou para Itacoatiara e teve filhos. Contudo, após o homem agredir sua companheira, a mulher terminou o relacionamento e ele se mudou para Manaus.
Neste período, Carlos passou a morar perto da casa da vítima. No dia do crime, a família fez um churrasco na casa de um parente e todos voltaram próximo do final do dia. Por volta das 23h, quando já estavam nas suas residências, a mãe foi a uma lanchonete próxima de sua casa. Neste momento, Carlos, agindo de maneira meticulosa, entra no imóvel da criança.
“Ela sempre ia à lanchonete, que fica a três casas após a sua. O pedido costuma levar de 15 a 20 minutos para ficar pronto, porém, naquele dia ele imaginou que a mãe fosse passar esse mesmo tempo. Mas ela só buscou o lanche e voltou para casa. Nesse momento, ele voltou para a casa dela, virou a câmera que está instalada na entrada da residência e foi em direção ao quarto da minha sobrinha”, disse a tia da vítima.
A situação só não piorou porque a mãe chegou no momento em que Carlos tentava abusar de sua filha. Revoltada, a mãe decidiu registrar o relato da criança para, posteriormente, denunciar o caso à polícia.
“Ele bateu na porta e falou que ia dormir aqui. A luz estava ligada, depois ele desligou e trancou a porta. Logo em seguida ele foi ao banheiro e depois colocou a piroc*a de fora. Eu gritei pra ele parar, mas ele insistia. Ele tentou puxar minha calcinha, mas eu não deixei e continuei gritando. Depois, ele me mostrou vídeo de sexo, tirou minha calcinha, tocou na minha parte íntima e me deu dois beijos na boca”, disse a menina, enquanto chorava.
A tia da criança disse que não houve conjunção carnal, mas a vítima passará por um agendamento psicossocial previsto para o final deste mês. O caso está registrado na Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (DEPCA).