Um jovem está entre a vida e a morte após sofrer linchamento na noite dessa quinta-feira (1), próximo a um local conhecido como Beco Mossoró, no bairro Petrópolis.
Segundo informações preliminares, o rapaz, ainda não identificado, foi fazer uma entrega naquele bairro, no entanto, o confundiram com um estuprador e o agrediram violentamente. Após ser levado para a rua Raquel de Sousa, várias pessoas se juntaram para agredi-lo.
Familiares da vítima dizem que o jovem é filho único e estava em seu veículo quando o confundiram. Eles também dizem que o jovem não tem hábito de sair de casa e é muito calado. Até o momento, não há nenhuma confirmação diante das acusações e a Polícia Civil vai investigar o caso. Vale também ressaltar que Manaus está entre as capitais mais violentas do Brasil.
E quando o linchamento vitima inocentes?
A onda de criminalidade, especialmente quando acontece contra pessoas inocentes, tem ensandecido a população, diante de tantas injustiças. Contudo, em alguns casos as fatalidades acontecem exatamente porque os ditos ‘justiceiros’ não pegaram “a visão certa”.
Na semana passada, um homem morreu no bairro Nova Esperança após estupra uma criança. Na ocasião, de fato havia violência sexual. Entretanto, um outro caso que aconteceu neste mesmo bairro, mas com dias de antecedência, terminou de maneira trágica.
Dayvisson Matheus Lima da Silva, 21, morreu após sofrer espancamento no dia 20 do mês passado, quando voltava da academia, na rua Independência.
Um vídeo que circulou nas redes sociais mostra várias pessoas segurando o jovem, que aparece bastante machucado. Na imagem, algumas pessoas relatam a respeito de um suposto vídeo que confirma tal acusação.
Dayvisson chegou a ficar internado, mas faleceu no dia 26 de julho. De acordo com a família, o jovem trabalhava como comerciário e frequentava uma academia de luta. Familiares, professores e amigos do jovem pedem por justiça.
Testemunhas também afirmam que o jovem namorava uma garota, mas o pai não aceitava o relacionamento e inventou a história do estupr0. Esta afirmação, entretanto, não foi confirmada pela polícia.