Imagens que circularam nos aplicativos de mensagens nesta quarta-feira (8), mostram uma mãe desesperada, quebrando tudo ao saber da morte da filha no SPA e Maternidade Chapot Prevost, bairro Colônia Antônio Aleixo, zona leste de Manaus.
No vídeo, é possível ouvir a mãe gritar que a filha entrou bem e falando enquanto quebra as vidraças do hospital.
“A minha filha chegou bem, a minha filha chegou bem, eu quero a minha filha”, gritava a mãe.
Seguranças, enfermeiros e funcionários do local tentavam conter a mãe.
Nas imagens, é possível ouvir uma voz feminina pedindo ao segurança que contenha a mãe e a leve para a sala da farmácia para receber uma medicação.
Pessoas que estavam no local esperando atendimento, disseram que a criança estava falando; aparentemente não tinha algo grave e que faleceu depois de ter sido intubada.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) emitiu uma nota, veja;
A direção do Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) e Maternidade Chapot Prevost esclarece que a paciente, de um ano e seis meses, deu entrada na emergência da unidade com relatos de tosse, coriza e falta de ar há duas semanas, diagnosticada no primeiro atendimento médico com bronquiolite e saturação 85%.
Após nebulização e medicação, a criança não apresentou melhora da saturação e foi informada a necessidade de intubação, o que foi negado pela mãe da paciente. Com a negativa da mãe, os médicos realizaram novas medicações para estabilizar a paciente, porém sem sucesso.
Em nova tentativa, os médicos conseguiram a autorização da mãe para intubação na paciente que já apresentava saturação de 69% e quadro grave de saúde. Após a intubação a paciente teve uma parada cardíaca e mesmo com 12 manobras de reanimação a criança não resistiu, vindo a óbito.
Com a confirmação do óbito, a mãe tentou agredir a equipe médica e de enfermagem e com a ajuda de outra filha iniciaram a depredação da recepção da unidade. A situação foi controlada com a chegada da polícia.
A direção ressalta que todas as manobras de reanimação e procedimentos foram feitos para salvar a vida da criança, mas que diante do caso grave de saúde não foi possível.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) lamenta a morte da paciente e se solidariza com a dor da família.