A Vigilância Sanitária da Prefeitura de Manaus (Visa Manaus) realizou, nesta quarta-feira, 14/12, uma palestra sobre boas práticas sanitárias a trabalhadores envolvidos na manipulação e comércio de açaí em Manaus. O evento aconteceu na sede da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP/AM), no bairro Colônia Santo Antônio, zona Norte da cidade.
A apresentação ficou a cargo das fiscais sanitárias Josimara Moura e Joyce Cunha e do gestor Ricardo Celestino, da Gerência de Vigilância de Alimentos (GEVAli) da Visa Manaus. Junto a outros servidores da gerência, eles participaram da elabor-ação da cartilha “Boas Práticas de Manipulação dos Batedores de Açaí”, que apresenta, de forma didática e acessível, recomendações de segurança sanitária para cada etapa do processo de manipulação do açaí – da coleta dos cachos à higienização correta da batedeira usada na fabricação de sucos e polpas, passando pelo descarte dos resíduos gerados no processo.
Esse documento, que será disponibilizado gratuitamente no portal Semsa Manaus, foi apresentado em primeira mão para o seu público-alvo, em uma ação para educar e incentivar a prevenção de riscos na produção e venda do açaí para a população de Manaus.
“A elaboração da cartilha e a palestra de hoje são os primeiros passos dentro de um projeto mais amplo, e de longo prazo, de capacitação dos comerciantes de açaí da cidade, de modo a reforçar a segurança sanitária do produto oferecido aos cidadãos, e de contribuir, também, para consolidar uma cultura de boas práticas sanitárias junto aos coletores, processadores e comerciantes desse fruto, tão característico da culinária amazônica, e tão presente nos hábitos alimentares da população”, explicou o diretor da Visa Manaus, Ewerton Wanderley.
O gerente da GEVAli, Ricardo Celestino, também falou sobre a importância dessa iniciativa para a construção de uma nova mentalidade para o comércio de alimentos na capital amazonense.
“Acreditamos que a difusão de informações sobre as boas práticas sanitárias beneficia toda a sociedade, já que estimula a prevenção de riscos, tanto na produção quanto no consumo de alimentos, levando maior rigor e qualidade aos processos de produção e comércio do setor, e melhorando a qualidade de vida e o bem-estar da população como um todo”, afirmou.