O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), se antecipou e prestou esclarecimentos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta segunda-feira (1º/06) nos autos da Operação Placebo, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF).
O inquérito investiga desvios na saúde fluminense durante a pandemia do novo coronavírus. Witzel, bem como sua mulher, a advogada Helena Witzel, foram alvos de mandado de busca e apreensão.
Assinada pelos advogados Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro, André Hespanhol, Thiago Andrade Silva e Ricardo Sidi, a peça alega que o MPF “agiu de forma precipitada, açodada e até mesmo irresponsável” com a abertura do inquérito.
“Não houve a realização de nenhuma diligência minimamente séria por parte da Subprocuradoria Geral da República antes de ela partir para o pedido de busca e apreensão que gerou grave instabilidade política no estado do Rio de Janeiro, em momento já delicado para a população fluminense”.