Neste sábado (28), Parintins se encheu de cor, diversidade e alegria com a realização do 1º Circuito do Orgulho LGBTQIAPN+. A iniciativa foi promovida pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), em parceria com coletivos e movimentos de ativistas locais.
O evento celebrou o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ com um desfile vibrante, marcando um momento histórico de visibilidade, respeito e resistência.
Trio elétrico, alegria e militância pelas ruas de Parintins
O cortejo teve início na Villa Bulcão, localizada na Avenida Amazonas, e seguiu até a Praça Digital, animado por um trio elétrico. Durante o percurso, os participantes receberam leques, tururis e tatuagens adesivas com símbolos da diversidade e do orgulho.
Além da festa, o Circuito promoveu conscientização e ocupação de espaços públicos com representatividade e militância.
Sejusc destaca importância do evento para os direitos humanos
A secretária da Sejusc, Jussara Pedrosa, ressaltou o caráter pioneiro da ação em Parintins:
“É um grande dia, 28 de junho, Dia do Orgulho LGBTQIAPN+. Pela primeira vez estamos realizando o circuito na cidade. Somos pioneiros e temos certeza de que este será o primeiro de muitos. A Sejusc está aqui para garantir o direito de todos.”
Lideranças reforçam o papel da militância LGBTQIAPN+
A drag queen Laynna Souza, do Coletivo Super Drag Trans Fronteira, foi uma das lideranças envolvidas na organização do Circuito. Ela reforçou a importância da militância:
“Esse movimento é muito importante para isso, para desconstruir preconceitos e padrões. É assim que ocupamos espaços e mostramos nossa existência.”
O que é o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+?
Comemorado anualmente em 28 de junho, o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ marca a luta por direitos, respeito e visibilidade de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer, intersexo, assexuais, pansexuais, não-bináries e outras identidades.
A data relembra a Rebelião de Stonewall, ocorrida em 1969, em Nova York, quando membros da comunidade LGBTQIAPN+ reagiram à repressão policial. Esse episódio se tornou o marco do movimento moderno pelos direitos LGBTQIAPN+ no mundo.
