A Força Aérea da Ucrânia informou que a Rússia lançou 614 armas de ataque aéreo na noite desta quarta-feira (20), marcando o maior bombardeio desde julho. A ofensiva resultou na morte de uma pessoa na região ocidental do país.
Segundo o comunicado oficial, foram utilizados:
- 574 drones (aeronaves não tripuladas)
- 40 mísseis balísticos e de cruzeiro
As defesas aéreas ucranianas relataram sucesso ao abater 546 drones e 31 mísseis antes que atingissem seus alvos. Ainda assim, uma vítima fatal foi confirmada, embora o local exato da morte ainda não tenha sido revelado.
Intensificação do conflito
Este ataque em grande escala ocorre em meio a negociações diplomáticas e esforços por um cessar-fogo. Autoridades internacionais seguem pressionando para a retomada de diálogos entre Kiev e Moscou, mas a nova ofensiva levanta dúvidas sobre a disposição russa em reduzir as hostilidades.
Contexto da guerra
O uso massivo de drones por parte da Rússia mostra uma mudança estratégica nas táticas militares, com foco em ataques de saturação. Já a Ucrânia continua contando com apoio internacional, especialmente em termos de armamento antiaéreo e sistemas de defesa fornecidos por países da OTAN e parceiros ocidentais.
Impacto e próximos passos
Enquanto a Ucrânia contabiliza danos materiais e humanos, especialistas temem que o ataque seja um recado geopolítico para pressionar a Ucrânia e seus aliados. O governo de Volodymyr Zelensky ainda não emitiu uma declaração oficial sobre a nova escalada.