A temporada final de Stranger Things chegou como o grande evento da Netflix para o fim de 2025, mas estreou com a pior avaliação da crítica em toda a história da série. Após mais de três anos de espera, os quatro episódios do Volume 1 revelaram o contraste entre a recepção dos críticos e a do público.
Mesmo com o desempenho negativo entre os especialistas, a audiência se manteve entusiasmada: o Volume 1 alcançou 92% de aprovação popular. Portanto, esse é o maior índice desde a primeira temporada (96%). As temporadas seguintes haviam registrado 90%, 86% e 89%.
Entre os elogios, o site Polygon destaca o retorno do núcleo principal a Hawkins, decisão vista como positiva após a dispersão dos personagens na temporada anterior. Para o veículo, isso traz mais coesão e melhora o ritmo dos episódios iniciais.
Já a NPR ressalta o ritmo acelerado e a sensação constante de urgência. O site reconhece que alguns elementos remetem a ameaças antigas, mas ainda funcionam na condução da narrativa.
Do lado mais crítico, a Variety aponta que a maior escala da produção torna determinadas cenas alongadas demais e reduz o aprofundamento emocional dos personagens, que cresceram ao longo da série. Para o veículo, parte do impacto é diluída enquanto a história tenta equilibrar ação, mistério e preparação para o encerramento definitivo.
Apesar de estrear com sua avaliação mais baixa, Stranger Things permanece como um fenômeno global que alimenta debates e expectativas sobre o desfecho. Como apenas metade dos episódios está disponível, a percepção geral ainda mudará com a chegada do Volume 2 no Natal e do capítulo final na véspera de Ano Novo. O destino dos personagens e a forma como os maiores mistérios serão resolvidos devem definir o legado da série que marcou uma geração.
