O Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou nesta terça (3) uma nota na qual expressa todo o seu “compromisso com o sucesso dos Jogos de Tóquio 2020, que ocorrerão de 24 de julho a 9 de agosto de 2020”.
Este posicionamento acontece após a ministra do Japão para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Seiko Hashimoto, afirmar que o COI tem o direito de cancelar o evento esportivo somente se ele não ocorrer dentro do ano de 2020, o que permitiria, inclusive, que a cidade japonesa recebesse o evento em alguma data mais próxima do final do ano atual.
A declaração da ministra foi dada no Parlamento japonês durante uma sessão de consulta sobre os termos do contrato firmado entre a cidade de Tóquio e o COI. Esta consulta acontece quando faltam menos de cinco meses para o início do evento esportivo e em um momento no qual o coronavírus avança de forma preocupante no país.
Posição sobre Jogos de Tóquio
Após a fala de Seiko Hashimoto, o Conselho Executivo do COI, que está reunido em Lausanne (Suíça), se pronunciou de forma rápida através de uma nota na qual expressou “seu total compromisso” com a realização dos Jogos entre “24 de julho e 9 de agosto de 2020”.
Neste encontro foi apresentado um “relatório sobre todas as medidas tomadas até agora para lidar com a situação do coronavírus”.
Além disso, o COI informou que em meados de fevereiro foi criada uma força-tarefa “envolvendo o COI, Tóquio 2020, a cidade anfitriã de Tóquio, o governo do Japão e a Organização Mundial da Saúde (OMS)”, que trabalha de forma a permitir que “Tóquio sedie Jogos seguros e protegidos”.
A principal entidade do esporte olímpico no mundo também afirmou que “continuará a seguir os conselhos da OMS, como a principal agência das Nações Unidas sobre esse assunto”.
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Com informações da Agência Brasil editado pela Central de Jornalismo