Nesta semana, Bia Miranda, influenciadora digital, provocou uma grande controvérsia ao afirmar criou o uso do uso do termo “mana” para se referir às suas seguidoras. Em um vídeo nos stories, ela declarou: “Todo mundo sabe que eu falo com vocês como? Mana… piranhas… Mas aqui sempre foi mana, né? Aí, a pessoa copia na cara de pau, irmão! Não tem criatividade.” Além disso, Bia reforçou que essa fala é de sua autoria, sem mencionar nomes.
A publicação viralizou rapidamente, gerando indignação, principalmente entre internautas do Norte do Brasil. Muitos ressaltaram que “mana” é uma expressão bastante comum e carinhosa na região, usada há décadas entre amigos, familiares e conhecidos. Assim, a declaração de Bia foi interpretada como uma tentativa de apropriação cultural, o que intensificou as críticas.
Pouco tempo depois, Ruivinha de Marte, também influenciadora e natural do Norte, respondeu às declarações de Bia usando a plataforma Threads. Sem citar nomes, ela afirmou: “Uso esse bordão porque faz parte do vocabulário do Norte. Não estou copiando o bordão de ninguém.” Sua resposta recebeu apoio de milhares de seguidores, que reforçaram a origem regional do termo “mana”.
Diante da repercussão negativa, Bia Miranda tentou minimizar a polêmica, escrevendo: “Parem de deduzir coisas. Isso não tem nada a ver com a Ruivinha.” Contudo, a tentativa de recuo não foi suficiente para evitar críticas, já que muitos consideraram que ela tentou se apropriar de uma expressão tradicional, apagando sua origem cultural.
Essa controvérsia evidencia a importância de reconhecer e respeitar as raízes culturais ao utilizar expressões regionais nas redes sociais. Além disso, reforça a necessidade de atenção ao impacto de apropriações culturais e à preservação da identidade regional.