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14 de maio de 2024
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Calamidade no HPS 28 de Agosto é registrada em vídeo e aumenta pressão contra o secretário de Saúde

Um vídeo está viralizando nesta terça-feira (23), após um homem registrar a situação caótica enfrentada por pacientes do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto.

Nas imagens, o homem afirma que um senhor de 92 anos está fazendo um curativo em um corredor onde é a saída de emergência. Ele também denúncia o calor infernal a que estão sujeitos.

“Já comunicaram à direção e qualquer outra pessoa de cargo, mas não fazem nada. Está um verdadeiro caos aqui dentro”, diz o homem, que não se identificou.

A denúncia é só mais uma entre dezenas já registradas por pacientes e acompanhantes de diversos hospitais públicos de Manaus. Entretanto, tais fatos aumentam frustração dos amazonenses com o descaso da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, chefiada por Anoar Samad.

Falta de medicamentos e equipamentos, pacientes aguardando no chão e alimentação de má qualidade se juntam às inúmeras reclamações dos amazonenses. No ano passado, o deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) denunciou a fila pacientes a espera do procedimento de cateterismo no Hospital do Coração Francisca Mendes (HCFM). Durante a fala na Tribuna da Aleam, Wilker Barreto classificou a atitude de Anoar Samad como omissão de socorro.

Anoar também está sendo bastante questionado a respeito das verbas indenizatórias, onde os contratos públicos com as empresas é feito sem qualquer concorrência, além de não aparecerem no Diário Oficial. No ano passado, diversas empresas sem coberturas contratuais receberam mais de R$ 600 milhões em indenizações e restituições. O pagamento veio através da secretária de Anoar, Laís Moraes.

O espantoso é que mais 80% dos gastos totais do Estado se referem ao montante com pagamentos de verbas indenizatórias de 2023. Em 2021, o conselheiro Érico Desterro, relator do processo no Tribunal de Contas (TCE-AM) frisou que pagamentos indenizatórios são excepcionais: “A licitação é a regra na atuação administrativa”. Segundo Érico, o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) deve interessar unicamente à supremacia do interesse público e nunca como um instrumento para fugas de licitação.

O portal Amazonas Digital deixa o espaço aberto para um posicionamento da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas.

 

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