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17 de agosto de 2025
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Carla Zambelli passa mal antes de audiência na Itália e segue presa até nova decisão sobre extradição

Diante do episódio, o juiz responsável pelo caso remarcou a sessão para o dia 27 de agosto.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) foi condenada em maio pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 10 anos de prisão e ao pagamento de R$ 2 milhões por danos coletivos por invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça)

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) passou mal ao chegar ao Tribunal de Apelação de Roma, na Itália, nesta quarta-feira (13), onde aconteceria a audiência que definiria se ela permaneceria presa enquanto aguarda a decisão sobre sua extradição para o Brasil. Diante do episódio, o juiz responsável pelo caso remarcou a sessão para o dia 27 de agosto.

De acordo com o advogado Fábio Pagnozzi, sua cliente precisou de atendimento médico logo após chegar à corte italiana. Uma médica foi chamada ainda dentro do tribunal, mas o juiz Algo Morgigni determinou que submetessem Zambelli a uma perícia médica completa, adiando a audiência.

De acordo com informações do jornal O Globo, Zambelli sofre de problemas físicos e psicológicos, entre eles fibromialgia (em forma rara) e depressão. A defesa informou que pretende usar o estado de saúde da parlamentar como argumento para que ela possa aguardar a decisão em liberdade provisória ou prisão domiciliar.

“A deputada possui uma série de problemas, dentre eles está um tipo raro de fibromialgia e diversas disfunções psicológicas. Tudo isso será abordado na audiência”, declarou o advogado.

Zambelli permanece presa em penitenciária na Itália

Com o adiamento da audiência, Carla Zambelli seguirá presa na Penitenciária de Rebibbia, em Roma, considerada uma das maiores da Europa. A unidade abriga detentos comuns e também casos de repercussão internacional.

Condenação no Brasil e mandado de prisão

Zambelli deixou o Brasil rumo à Europa em junho de 2025, após o Supremo Tribunal Federal (STF) condená-la a dez anos de prisão por invasão aos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e falsidade ideológica. A sentença incluiu ainda multa de 2 mil salários mínimos.

De acordo com o STF, a parlamentar foi mentora da invasão aos sistemas do CNJ, com o objetivo de adulterar informações judiciais.

Na audiência realizada em 1º de agosto, Zambelli alegou estar sendo vítima de perseguição política e solicitou a realização de um novo julgamento na Itália, onde possui cidadania italiana.

Ela é alvo de mandado de prisão preventiva assinado pelo ministro Alexandre de Moraes, e seu nome consta na lista de procurados da Interpol.

 

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