O corpo da turista brasileira Juliana Marins chega ao Brasil na tarde desta terça-feira, 1º de julho. De acordo com informações divulgadas pela companhia aérea Emirates, o avião pousará às 17h15 no Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Em seguida, o corpo será transportado para o Rio de Janeiro.
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que realizará uma nova autópsia no prazo máximo de seis horas após a chegada ao país. O objetivo é preservar evidências e atender ao pedido da família de Juliana e da Defensoria Pública da União (DPU).
Inicialmente, a Emirates havia previsto a chegada do corpo diretamente no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) na quarta-feira, 2 de julho. No entanto, houve mudanças na logística em coordenação com os familiares.
“A Emirates informa que, em coordenação com a família, novos preparativos ocorreram para o transporte do corpo de Juliana Marins, cidadã brasileira que faleceu na Indonésia. O corpo chegará em São Paulo no dia 1º de julho. A Emirates estende suas mais profundas condolências à família neste momento difícil”, declarou a companhia aérea por meio de nota oficial.
No domingo, 29 de junho, a família de Juliana criticou a demora da Emirates em fornecer informações sobre o transporte do corpo de Bali, na Indonésia, até o Brasil. A Emirates conecta o país asiático ao Brasil por meio de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Acidente no Monte Rinjani
Juliana Marins sofreu um acidente grave ao cair na cratera do Monte Rinjani, um vulcão localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. O acidente ocorreu na manhã do sábado, 21 de junho.
Dois dias depois, na segunda-feira, 23, equipes de resgate localizaram a turista usando um drone térmico. As imagens indicavam que Juliana ainda estava viva naquele momento ou ao menos havia poucas horas.
No entanto, os socorristas só conseguiram alcançar o local na terça-feira, 24, quando confirmaram o óbito. O resgate do corpo ocorreu no dia seguinte, na quarta-feira, 25.
A autópsia realizada na Indonésia concluiu que Juliana morreu de hemorragia interna causada por trauma contundente. Os legistas apontaram que ela permaneceu viva por aproximadamente 20 minutos após o início do sangramento.
Nova autópsia será feita no Brasil
Apesar da conclusão preliminar na Indonésia, a família de Juliana e a DPU solicitaram uma nova autópsia. A AGU acatou o pedido e garantiu que o exame será feito assim que o corpo chegar ao Rio de Janeiro.
A tragédia comoveu o país e levantou questionamentos sobre a rapidez e eficiência dos serviços de resgate na região do acidente.