Nessa quinta-feira (29), a Justiça interrogou Paulo Cupertino no Fórum Criminal da Barra Funda durante o julgamento de sua acusação de triplo homicídio. Inicialmente, ele chegou algemado, acompanhado por dois policiais militares, e começou a falar por volta das 18h30. Posteriormente, as algemas foram retiradas, e o primeiro dia de julgamento foi encerrado às 22h30.
Durante o depoimento, Cupertino respondeu apenas às perguntas feitas por suas advogadas, optando por não responder às indagações do Ministério Público (MP). Além disso, o réu informou ao juiz que não desejava falar com a acusação, o que resultou na não realização de perguntas por parte do MP.
O empresário reiterou diversas vezes que é inocente, afirmando: “Impossível eu ter cometido esse crime. Não tinha motivo, nunca existiu crime premeditado.” Apesar disso, demonstrou nervosismo em alguns momentos e sua advogada precisou interrompê-lo. Cupertino também declarou que não precisa se desculpar com as famílias das vítimas, pois não carrega a culpa pelo crime.
Ele afirmou ainda que, mesmo na prisão, consegue dormir bem, pois não consegue imaginar-se matando Rafael Miguel, Miriam, ou João. Cupertino responde preso preventivamente por triplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.