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19 de maio de 2025
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Desequilíbrio hormonal pode afetar fertilidade de homens e mulheres

Exames laboratoriais ajudam a diagnosticar causas de infertilidade e guiar o tratamento

Foto: Freepik

A Importância dos Hormônios na Fertilidade

O corpo produz hormônios, substâncias químicas que regulam funções essenciais. Na fertilidade, eles coordenam processos como o ciclo menstrual, a ovulação e a produção de espermatozoides. Quando esses hormônios se desequilibram, a concepção pode se tornar mais difícil, levando muitos casais a buscar ajuda médica para investigar causas de infertilidade.

Segundo a Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), cerca de oito milhões de brasileiros podem ter infertilidade. A idade ainda influencia bastante, pois a reserva ovariana diminui com os anos, e a qualidade do esperma também pode piorar. Por isso, os exames hormonais se tornam ferramentas importantes para diagnosticar e acompanhar possíveis disfunções.


O Que os Exames Hormonais Revelam?

Os exames avaliam os níveis hormonais por meio de uma amostra de sangue. Entre os principais hormônios analisados, estão:

  • FSH (hormônio folículo-estimulante): estimula o crescimento dos folículos ovarianos e a produção de espermatozoides.
  • LH (hormônio luteinizante): essencial para a ovulação e para regular a testosterona nos homens.
  • Estradiol: influencia a qualidade dos óvulos e prepara o endométrio para uma possível gravidez.
  • Progesterona: confirma se a ovulação ocorreu e se o corpo está preparado para sustentar a gestação.
  • Testosterona (em homens): avaliada em casos de baixa libido, infertilidade ou outros problemas metabólicos e sexuais.

Segundo a endocrinologista Renata Pinto Camia, consultora médica do Sabin Diagnóstico e Saúde:

“A dosagem hormonal é uma etapa simples, mas que traz informações valiosas para quem quer entender por que não consegue engravidar. Esses exames ajudam o médico a entender melhor o funcionamento do sistema reprodutivo.”


Outros Hormônios em Destaque

prolactina também entra na investigação, pois seu excesso pode atrapalhar a ovulação e causar infertilidade. Os médicos costumam pedir esse exame quando a paciente tem menstruação irregular ou ausente, especialmente em casos de síndrome dos ovários policísticos ou uso de certos medicamentos.

“Só um médico pode analisar corretamente os níveis de prolactina e decidir se é preciso investigar mais ou iniciar um tratamento específico”, explica a especialista.

Outro hormônio importante é o anti-Mülleriano (HAM), que estima a quantidade de óvulos disponíveis. Ele ajuda a avaliar a reserva ovariana e a prever como a mulher responderá a tratamentos de fertilização. Além disso, pode detectar riscos de menopausa precoce.

Os médicos devem solicitar esses exames e definir o melhor momento do ciclo para fazê-los. Como os níveis hormonais variam conforme idade, sexo e estilo de vida, apenas um profissional pode interpretar os resultados com precisão.


Fatores Externos e Cuidados Complementares

Além das causas biológicas, fatores como estresse, má alimentação, sedentarismo e medicamentos também afetam os hormônios. Dependendo dos resultados, o médico pode recomendar outros exames, como:

  • Espermograma (avalia a qualidade do sêmen);
  • Ultrassom transvaginal ou ressonância pélvica;
  • Histeroscopia ou videolaparoscopia (para verificar útero, ovários e endometriose).

“O diagnóstico preciso é essencial para definir o melhor tratamento e aumentar as chances de gravidez”, reforça a médica.

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